Revista de Economia e Sociologia Rural
https://revistasober.org/article/doi/10.1590/1234-56781806-94790560401
Revista de Economia e Sociologia Rural
Artigo original

Impacto das Variações no Crédito Rural e no Investimento em Pesquisa Agrícola na Produtividade da Agricultura Brasileira Contemporânea

Celso José Costa Junior

Downloads: 1
Views: 949

Resumo

Resumo:: A queda da produtividade das principais lavouras pode estar relacionada à redução dos investimentos em pesquisa. Ainda, o crédito rural subsidiado pode ser necessário para um aumento da produtividade, uma vez que esse é um fator essencial para a produção e para a modernização setorial. Percebendo a relevância desses dois pontos, este trabalho utiliza um modelo DSGE com economia fechada, sem governo e com dois setores. Os resultados apontam que o baixo investimento em pesquisa levou à baixa produtividade do setor agrícola até 2011, que se recuperou em 2012 e 2013. Por outro lado, o crédito rural subsidiado apresentou resultado nulo até 2009 e, em 2010 e 2011, o resultado foi positivo, mas tornou-se negativo em 2012 e 2013. Entre as duas políticas propostas, o subsídio ao crédito rural apresentou melhor resultado do que a pesquisa agrícola, pois o desempenho do produto foi superior no primeiro caso.

Palavras-chave

Modelo DSGE, crédito rural subsidiado, pesquisa agrícola

Referências

BARROS, A. L. M. Capital, produtividade e crescimento da agricultura: o Brasil de 1970 a 1995. Tese (Doutorado em Economia Aplicada) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, (Esalq/USP), Piracicaba, 1999.

BONELLI, R. e FONTES, J. Desafios brasileiros no longo prazo. Textos para discussão, IBRE, 2013.

BRAGAGNOLO, C. e BARROS, G. S. A. D. C. Ciclos econômicos na agricultura brasileira. Revista Brasileira de Economia, v. 67, n. 2, p. 151-175, 2013.

BRIGATTE, H. e TEIXEIRA, E. C. Determinantes de longo prazo do produto e da Produtividade Total dos Fatores da agropecuária brasileira no período 1974-2005. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 49, n. 4, p. 815-836, 2011.

CALVO, G. A. Staggered prices in a utility-maximizing framework. Journal of monetary Economics, v. 12, n. 3, p. 383-398, 1983.

CARLSTROM, C. T. e FUERST, T. S. Interest rate rules vs. money growth rules a welfare comparison in a cash-in-advance economy. Journal of Monetary Economics, v. 36, n. 2, p. 247-267, 1995.

COOLEY, T. F. e QUADRINI, V. A neoclassical model of the Phillips curve relation. Journal of Monetary Economics, v. 44, n. 2, p. 165-193, 1999.

DA-ROCHA, J. M. e RESTUCCIA, D. The role of agriculture in aggregate business cycles. Review of Economic Dynamics, v. 9, n. 3, p. 455-482, 2006.

DE FERRANTI, D. et al. Beyond the city: the rural contribution to development. Washington, DC: The World Bank, 2005.

FERREIRA, B. et al. Ocupações agrícolas e não-agrícolas: trajetória e rendimentos no meio rural brasileiro. In: NEGRI, J. A., NEGRI, F. e COELHO, D. Tecnologia, exportação e emprego. Brasília: IPEA, 2006, p. 445-488.

FREITAS, R. E. Produtividade agrícola no Brasil. In: DE NEGRI, F. e CAVALCANTE, L. R. Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes. Brasília: ABDI, 2014, p. 373-401.

FUERST, T. S. Liquidity, loanable funds, and real activity. Journal of monetary economics, v. 29, n. 1, p. 3-24, 1992.

GASQUES, J. G. et al. Produtividade da agricultura brasileira e os efeitos de algumas políticas. Revista de Política Agrícola, v. 21, n. 3, p. 83-92, 2012a.

GASQUES, J. G. et al. Total factor productivity in Brazilian agriculture. Productivity Growth in Agriculture: An International Perspective. CAB International, Oxfordshire, UK, 2012b, p. 145-162.

HERRMANN, L. F. Changes in agricultural production in Brazil, 1947-65 (No. 79). Economic Research Service, US Department of Agriculture, 1972.

ROMER, P. M. Endogenous technological change. Journal of Political Economy, v. 98, (5 pt 2), 1990.
 

5cee996f0e88255067a63c0f resr Articles
Links & Downloads

resr

Share this page
Page Sections