Revista de Economia e Sociologia Rural
https://revistasober.org/article/doi/10.1590/1806-9479.2021.214505
Revista de Economia e Sociologia Rural
Artigo Original

Perfil socioeconômico do produtor de flores e plantas ornamentais do Distrito Federal

Socio-economic profile of the flower and ornamental plant producer in the Federal District

Alda Mieko Rocha Kimura Vidal; Juliana Baldan Costa Neves Araújo; Ricardo de Oliveira Gaspar; Maísa Santos Joaquim; Álvaro Nogueira de Souza

Downloads: 2
Views: 764

Resumo

Resumo: O agronegócio de flores e plantas ornamentais está se consolidando no Brasil. O perfil do produtor brasileiro é de pequeno porte e caracterizado como agricultura familiar. A produção de flores e plantas ornamentais tem um papel importante na economia, gerando empregos e distribuindo melhor a renda. No Distrito Federal a produção de floricultura é realizada pelo pequeno produtor e por sua família, tornando-a assim agricultura familiar. Esta pesquisa tem caráter exploratório e descritivo e foi realizada com o auxílio de um questionário misto para descrever e avaliar o perfil socioeconômico do produtor de flores e plantas ornamentais do Distrito Federal. A análise dos dados foi realizada pela análise estatística bidimensional para testar e validar os resultados obtidos. Os resultados em relação ao sexo dos produtores de flores e plantas ornamentais foram: homens (24,34%) com pelo menos 2 membros da família (16,98%), e para a produção de mudas, as mulheres (16,98%), com mais de 2 membros da família (13,21%). O estado civil dos produtores de flores divide-se em casados (58,82%) e solteiros (23,33%). Concluiu-se que o perfil socioeconômico do produtor de flores e plantas ornamentais é de caráter misto, agricultura familiar, sinais de amadorismo e não possui renda exclusivamente advinda da produção.

Palavras-chave

flores e plantas ornamentais, perfil socioeconômico, produtores do Distrito Federal

Abstract

Abstract:: The flower and ornamental plants agribusiness in Brazil are in the consolidating stage. The profile of the Brazilian small producer is mainly characterized as family farming. The production of flowers and ornamental plants plays an important role in the economy, generating jobs and distributing income better. In the Federal District, small producers and his family carry out the production, thus making it family farming. This research proposes an exploratory and descriptive analysis by a mixed questionnaire to evaluate Federal District flowers and ornamental plants producers` socioeconomic profile. The data analysis was evaluated using a two-dimensional statistical analysis to test and validate all achieved results. The result about the gender of the producers of flowers and ornamental plants were men (24.34%) with at least two family members (16.98%), and for the production of seedlings, women (16.98%), with more than two family members (13.21%). The marital status of flower producers is married (58.82%) and single (23.33%). It was concluded that the producer of flowers and ornamental plants' socioeconomic profile is mixed, family farming, signs of amateurism, and does not have income exclusively from production.
 

Keywords

flowers and ornamental plants, socioeconomic profile, producers of Federal District

Referências

Alonso, A. M., & Sousa-Silva, J. C. (2012). A floricultura no Distrito Federal: perspectivas para o setor (Documento, No. 310). Planaltina: Embrapa Cerrados. Recuperado em 11 de setembro de 2018, de http://www.cpac.embrapa.br/publico/usuarios/uploads/cursomudas2015/floriculturadf.pdf

Barbetta, P. A. (2002). Estatística aplica à Ciências Sociais (5. ed., 339 p.). Florianópolis: UFSC.

Duval, C. M. (2011). A floricultura no Distrito Federal (Palestra). Recuperado em 11 de setembro de 2018, de http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/camaras_setoriais/Flores_e_plantas_ornamentais/31RO/Palestra%20Floricultura%20DF%20Ministerio%20da%20Agricultura.pdf

Duval, C. M. (2014). A produção de flores e a agricultura familiar. Horticultura Brasileira, 32(2), 241. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362014000200022

Ferreira, L. F. A. (2013). Cadeia produtiva de flores do Distrito Federal: estado da arte (Dissertação de mestrado). Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, Brasília.

França, C. A. M., & Maia, M. B. R. (2008). Panorama do agronegócio de flores e plantas ornamentais no Brasil. In Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural. Recuperado em 11 de setembro de 2018, de http://www.sober.org.br/palestra/9/761.pdf

Furlan, R. A. (2001). Avaliação da nebulização e abertura de cortinas na redução da temperatura do ar em ambiente protegido (Tese de doutorado). Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba.

Gerhardt, T. E., Gerhardt, T. E., Ramos, I. C. A., Riquinho, D. L., & Santos, D. L. (2009). Estrutura do projeto de pesquisa. In T. E. Gerhardt & T. Silveira (Orgs.), Métodos de pesquisa (Série Educação à Distância, pp. 65-88). Porto Alegre: Editora da UFRGS.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6. ed.). São Paulo: Atlas.

Girardi, B. L., Peiter, X. M., Robaina, D. A., Pimenta, D. B., Ben, B. H. L., Rodrigues, A. S., Piroli, D. J., Kirchner, H. J., Boscaini, R., & Bruning, J. (2016). Influência da temperatura e da irrigação no número de hastes totais de alstroemeria x hybrida. Revint: Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão, 4(1). Recuperado em 12 de setembro de 2018, de http://revistaeletronica.unicruz.edu.br/index.php/eletronica/article/view/4391

Instituto Brasileiro de Floricultura – IBRAFLOR. (2014). Mercado interno. Recuperado em 12 de setembro de 2018, de http://www.ibraflor.com/ns_mer_interno.php

Instituto Brasileiro de Floricultura – IBRAFLOR. (2017, novembro 4). Mercado de flores prevê crescimento médio de 9% no Brasil e faturamento de R$ 7 bi, em 2017.

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA. (2013a). Classificação dos imóveis rurais. Recuperado em 20 de junho de 2018, de http://www.incra.gov.br/tamanho-propriedades-rurais

Junqueira, A. H., & Peetz, M. S. (2005). Perfil da cadeia produtiva das flores e plantas ornamentais do Distrito Federal (121 p.). Brasília: Sebrae.

Junqueira, A. H., & Peetz, M. S. (2008). Mercado interno para os produtos de floricultura brasileira: características, tendências e importância socioeconômica recente. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, 14(1), 37-52. Recuperado em 8 de junho de 2016, de http://www.hortica.com.br/artigos/HORTORNAMENTALMercado.pdf

Junqueira, A. H., & Peetz, M. S. (2011). Panorama socioeconômico da floricultura no Brasil. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, 17(2), 101-108. http://dx.doi.org/10.14295/rbho.v17i2.704

Manzato, A. J., & Santos, A. B. (2012). A elaboração de questionários na pesquisa quantitativa. Universidade Federal de Santa Catarina. Recuperado em 26 de setembro de 2016, de http://www.inf.ufsc.br/~vera.carmo/Ensino_2012_1/ELABORACAO_QUESTIONARIOS_PESQUISA_QUANTITATIVA.pdf

Neves, M. F., & Pinto, M. J. A. (Orgs.). (2015). Mapeamento e quantificação da cadeia de flores e plantas ornamentais do Brasil (1. ed.). São Paulo: OCESP. Recuperado em 4 de julho de 2016, de http://www.ibraflor.com/publicacoes/vw.php?cod=248

Oliveira, A. G., Oliveira, V. S., Santos, G. R. A., & Ferreira, A. C. D. (2013). Diagnóstico socioeconômico da produção leiteira em três assentamentos de reforma agrária no semiárido do Estado de Sergipe. Semina: Ciências Agrárias, 34(4), 1869-1878. Recuperado em 12 de Setembro de 2018, de http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/viewFile/11351/13080

Pires, M. L. L. S. (2018). Velhas alianças e novos compromissos: extensão rural e cooperativismo agrícola no Brasil. Rever, 7(1). Recuperado em 13 de setembro de 2018, de https://www.revistarever.ufv.br/index.php/rever/article/view/187/80

Reis, M. M. (2017). Análise bidimensional (Cap. 3). Recuperado em 22 de junho de 2018, de http://www.inf.ufsc.br/~marcelo.menezes.reis/Cap3.pdf

Santos, D. L. (2014). Panorama do mercado de flores. Curitiba. Recuperado em 1 de agosto de 2018, de https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/49671/R%20-%20E%20-%20DIANA%20LUCIA%20DOS%20SANTOS.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Viali, L. (2007). Análise bidimensional (Série Estatística Básica). Recuperado em 26 de setembro de 2016, de http://www.mat.ufrgs.br/~viali/estatistica/mat2007/material/apostilas/Des_Biv.pdf

Viana, T. V. A., Rêgo, J. L., Azevedo, B. M., Araújo, W. F., & Bastos, F. G. C. (2004). Efeitos de níveis de irrigação sobre o índice de área foliar, a matéria seca e o desenvolvimento da inflorescência na cultura do crisântemo. Irriga, 9(3), 248-255. http://dx.doi.org/10.15809/irriga.2004v9n3p248-255

Vieira, G. H. S., Mantovani, E. C., Souza, M. B. A., & Soares, A. R. (2004). Influência de diferentes lâminas de irrigação nos parâmetros de crescimento do cafeeiro na região de Viçosa, MG. Recuperado em 12 de setembro de 2018, de http://www.angelfire.com/nb/irrigation/publicacoes/prodcafe.pdf
 


Submetido em:
22/09/2018

Aceito em:
22/03/2021

612f596ba953955508306b94 resr Articles
Links & Downloads

resr

Share this page
Page Sections