Determinantes das exportações brasileiras de mamão à luz do modelo gravitacional
Determinants of Brazilian papaya export considering the gravitational model
Erivelton de Souza Nunes; Ahmad Saeed Khan; Eliane Pinheiro de Sousa; Francisco José Silva Tabosa
Resumo
Palavras-chave
Abstract
Abstract: The present study aims to analyze the determinants of Brazilian papaya exports, considering countries in Europe, South America, and North America that represent almost 99% of the total exports of the fruit from 2002 to 2017. For that, the gravitational model was used, which consists of the application of the panel data methodology, and the per capita incomes of Brazil and the variables importing countries, distance, exchange rate, commercial freedom index, international prices were considered, and the binary variables, which correspond to the economic bloc of which the importing country is a part, and the presence of the coast., The results showed that Brazilian papaya exports are explained directly by the product of the economic size of its commercial partners and inversely proportional to the distance that separates them from Brazil. It is also worth mentioning the existence of a direct relationship between this trade flow and international prices, as well as the exchange rate. In addition, lower performances from MERCOSUR and NAFTA countries are observed in Brazilian papaya exports, when compared to European bloc countries.
Keywords
Referências
Abidin, I. S. Z., Haseeb, M., Chiat, L. W., & Islam, M. R. (2016). Determinants of Malaysia–BRICS trade linkages: gravity model approach.
Agudelo, A. M. A. (2017).
Aguiar, G. M. B. (2018).
Ahmed, J., Shivhare, U. S., & Sandhu, K. S. (2002). Thermal degradation kinetics of carotenoids and visual color of papaya puree.
Almeida, F. M. D., Silva, O. M. D., & Braga, M. J. (2011). O comércio internacional do café brasileiro: a influência dos custos de transporte.
Anderson, J. E. (1979). A theoretical foundation for the gravity equation.
Anderson, J. E., & Wincoop, E. (2003). Gravity with gravitas: a solution to the border puzzle.
Anderson, J. E., & Wincoop, E. (2004). Trade costs.
Andia, L. H., Garcia, R., & Bacha, C. J. C. (2011). A influência dos fatores econômicos e jurídicos sobre o desempenho das empresas do agronegócio brasileiro: período de 2003 a 2005.
Anibijuwon, I. I., & Udeze, A. O. (2009). Antimicrobial activity of Carica papaya (pawpaw leaf) on some pathogenic organisms of clinical origin from South-Western Nigeria.
Arevalo, J. L. S., Andrade, Á. M. F. D., & Silva, G. A. B. (2016). Uma nota sobre modelos gravitacionais aplicados à exportação de café de Brasil, Colômbia e Peru.
Bampi, S. L. (2017).
Bergstrand, J. H. (1985). The gravity equation in international trade: some microeconomic foundations and empirical evidence.
Bergstrand, J. H. (1990). The Heckscher-Ohlin-Samuelson model, the Linder hypothesis and the determinants of bilateral intra-industry trade.
Brasil. (2018). Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC.
Cardoso, R. D., Schneider, M. B., & Bechlin, A. R. (2016). Desenvolvimento do Mercosul: uma avaliação dos fluxos de comércio.
Centre d’Estudes Prospectives et d’Intertionales Distances – CEPII. The GeoDist database. 2021. Recuperado em 20 de maio de 2021, de
Cheng, I. H., & Wall, H. J. (2005). Controlling for heterogeneity in gravity models of trade integration.
Deardorff, A. V. (1998). Determinants of bilateral trade: does gravity work. In J. A. Frankel (Ed.),
Egger, P., & Pfaffermayr, M. (2004). Distance, trade and FDI: a Hausman–Taylor SUR approach.
Entorf, H. (1997). Random walks with drifts: nonsense regression and spurious fixed-effect estimation.
Fachinello, J. C., Pasa, M. D. S., Schmtiz, J. D., & Betemps, D. L. (2011). Situation and perspectives of temperate fruit crops in Brazil.
Fackler, P. L., & Goodwin, B. K. (2001). Spatial price analysis. Handbook of Agricultural Economics, 1, 971-1024.
Faria, R. N., Souza, R. C., Vieira, J. G. V., & Lírio, V. S. (2008). Custo de transação e exigências técnicas nas exportações de manga e de mamão.
Farias, J. J. D., & Hidalgo, A. B. (2012). Comércio interestadual e comércio internacional das regiões brasileiras: uma análise utilizando o modelo gravitacional.
Feenstra, R. C., Markusen, J. R., & Rose, A. K. (2001). Using the gravity equation to differentiate among alternative theories of trade.
Ferreira, M. D. P., Lírio, V. S., & Mendonça, T. G. (2010). Análise do perfil e grau de incidência de barreiras não-tarifárias sobre as exportações brasileiras de frutas selecionadas.
Fonseca, H. V. P., Xavier, L. F., & Costa, E. F. (2010). Análise das exportações de uvas frescas brasileiras: uma estimação gravitacional a partir do modelo de regressões aparentemente não relacionadas.
Food and Agriculture Organization of the United Nations – FAOSTAT. (2018).
Fratianni, M. (2009). The gravity model in international trade. In A. M. Rugman (Ed.),
Gräf, C. O., & Azevedo, A. F. Z. D. (2013). Comércio bilateral entre os países membros do MERCOSUL: uma visão do bloco através do modelo gravitacional.
Gujarati, D. (2006).
Hardisson, A., Rubio, C., Baez, A., Martin, M. M., & Alvarez, R. (2001). Mineral composition of the papaya (Carica papaya variety sunrise) from Tenerife island.
Helliwell, J. F. (1997). National borders, trade and migration.
Helpman, E., & Krugman, P. (1985).
Hidalgo, A. B., & Vergolino, J. R. (1998). O Nordeste e o comércio inter-regional e internacional: um teste dos impactos por meio do modelo gravitacional.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. (2020).
Kist, B. B., Santos, C. E., Carvalho, C., & Beling, R. R. (2018).
Kristjánsdóttir, H. (2005).
Jaime, P. C., Figueiredo, I. C. R., Moura, E. C., & Malta, D. M. (2009). Fatores associados ao consumo de frutas e hortaliças no Brasil, 2006.
Krugman, P. (1980). Scale economies, product differentiation, and the pattern of trade.
Krugman, P. R., & Obstfeld, M. (2010).
Leusin Júnior, S., & Azevedo, A. F. Z. D. (2009). O efeito fronteira das regiões brasileiras: uma aplicação do modelo gravitacional.
Levin, A., Lin, C. F., & Chu, C. S. J. (2002). Unit root tests in panel data: asymptotic and finite-sample properties.
Linnemann, H. (1966).
Machado, J. B. D. B., Sachsida, A., & Mendonça, M. J. C. D. (2005). Abertura comercial e inflação: uma análise para dados em painel.
Maddala, G. S. (2001).
Mata, D. D., & Freitas, R. E. (2008). Produtos agropecuários: para quem exportar?
Mazzuchetti, R. N., & Shikida, P. F. (2017). O comércio internacional do açúcar sob a perspectiva do modelo gravitacional.
Nakasone, H. Y., & Paull, R. E. Papaya. In: R. E. PAULL & O. DUARTE, (Orgs.). Tropical Fruits. New York: CAB International, 1998. p. 291-327.
Paula, J. S., & Miranda, M. I. C. (2017). Análise do padrão de comércio entre os países do BRICS.
Pedroni, P. (1999). Critical values for cointegration tests in heterogeneous panels with multiple regressors.
Pereira, F. O., & Almeida, A. N. (2014). O impacto das medidas técnicas sobre as exportações brasileiras de papel e celulose.
Porto, P. C., & Canuto, O. (2004). Uma avaliação dos impactos regionais do Mercosul usando dados em painel.
Poyhonen, P. (1963). A tentative model for the volume of trade between countries.
Prates, R. C., & Pereira, H. P. (2015). Análise dos fatores determinantes do comércio internacional brasileiro: uma análise do modelo gravitacional.
Ramsey, J. B. (1969). Tests for specification errors in classical linear least‐squares regression analysis.
Scheltema, N. (2018).
Serrano, L. A. L., & Cattaneo, L. F. (2010). O cultivo do mamoeiro no Brasil.
Silva, J. R. P. (2017).
Silva, J. S., & Tenreyro, S. (2006). The log of gravity.
Silva, O. M. D., & Almeida, F. M. D. (2009). O viés doméstico no comércio interestadual de produtos florestais no Brasil.
Silva, T. J. (2015).
Soares, N. S., & Silva, M. L. D. (2011). Oferta de exportação da celulose brasileira.
Souza, M. J. P. D., & Burnquist, H. L. (2011). Facilitação de comércio e impactos sobre o comércio bilateral.
Tinbergen, J. (1962).
Tansakul, A., Kantrong, H., Saengrayup, R., & Sura, P. (2012). Thermophysical properties of papaya puree.
Tomich, F. A. (1999). Competitividade das exportações brasileiras de frutas selecionadas. (Tese de doutorado em Economia Rural). Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.
Vitti, A. (2009). Análise da competitividade das exportações brasileiras de frutas selecionadas no mercado internacional. (Dissertação de mestrado em Economia Aplicada). Universidade de São Paulo, São Paulo.
Wall, M. M. (2006). Ascorbic acid, vitamin A, and mineral composition of banana (Musa sp.) and papaya (Carica papaya) cultivars grown in Hawaii.
Weeks, D. V. (2014).
Wooldridge, J. M. (2010).
Zanchi, V. V. (2010).
Zanchi, V. V., Farias, É. C., Schwantes, F., & Xavier, L. F. (2013). Desempenho das exportações brasileiras de frutas in natura (1996-2007): uma análise sob a ótica do modelo gravitacional.
Zhu, L., & Yang, J. (2008). The role of psychic distance in contagion: a gravity model for contagious financial crises.
Submetido em:
22/04/2019
Aceito em:
18/12/2020